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Transgressão, controle social e religião: um estudo antropológico sobre práticas religiosas na Penitenciária Feminina do estado do Rio Grande do Sul
Por Gilse Elisa Rodrigues
Publicado em: 2005
Este artigo é resultado de um estudo feito em uma penitenciária feminina e propõe uma reflexão sobre as possibilidades de reorganização das biografias de mulheres reclusas no sistema carcerário do Estado do Rio Grande do Sul a partir das práticas religiosas. Atenta-se para a utilização que elas fazem de elementos da linguagem religiosa que os evangelizadores colocam à sua disposição como forma de proteção de suas identidades. A análise centra-se especificamente no jogo interacional entre presas, evangelizadores e representantes da instituição prisional.
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Entre o discurso legal e a realidade: o caso do sistema penitenciário paranaense
Por Letícia Gonçalves Martins
Publicado em: 2014
A proposta deste estudo é compreender as políticas destinadas ao sistema penitenciário paranaense por meio da analise empírica da população que habita as instituições prisionais estaduais, as políticas públicas direcionadas a elas e os recursos destinados ao sistema prisional através do Fundo Nacional Penitenciário (FUNPEN).
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Fragmentos de uma genealogia de mulheres no contexto prisional: um estudo de relatos sobre a experiência de aprisionamento
Por Jaqueline Carvalho Quadrado
Publicado em: 2014
Esta tese busca, por meio de uma genealogia, problematizar as relações entre as experiências prisionais e a constituição de processos de subjetivação, a partir, principalmente, de duas ferramentas de análise formuladas em estudos genealógicos de Foucault: o poder e o saber. O objetivo é compreender as experiências de aprisionamento das mulheres, buscando as estratégias de sobrevivência e resistências, inscritas no cotidiano, nas atividades, nos sentimentos, nas formas de controle e nas relações sociais construídas e vivenciadas por elas na prisão.
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A identidade do preso e as leis do cárcere
Por Ana Gabriela Mendes Braga
Publicado em: 2008
O presente estudo analisa como as demandas institucionais e as regras do cárcere afetam e conformam o indivíduo preso. O processo de prisionização impliaca na absorção de valores, costumes e normas próprias da cultura prisional; a apropriação das regras, dos códigos de linguagem e dos conhecimentos desse gruop social específico traz impactos à identidade do preso.
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A diferença está na pele? Depoimento de mulheres negras e brancas presas na Penitenciária Feminina de Sant'ana
Por Ana Luiza de F. Biazeto
Publicado em: 2010
A presente dissertação tem como objetivo principal analisar a trajetória de mulheres negras e presas na Penitenciária Feminina de Sant'ana. Busca-se também conhecer e compreender os motivos de incidências de mulheres negras e brancas nessa penitenciária, compreender os motivos que as levaram à prisão e articular os resultados obtidos no estudo a medidas propositivas às mulheres presas e negras.
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A (des)personificação do encarcerado ante os efeitos da prisão: uma análise agambeniana da autofagia prisional
Por Rosânea Elizabeth Ferreira
Publicado em: 2007
O presente trabalho vislumbrou analisar os efeitos do encarceramento na esfera íntima do preso, discorrendo sobre as relações existentes no universo prisional e suas consequências no encarcerado, sobretudo no que diz respeito à despersonificação que a pena privativa de liberdade em geral acarreta.
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Encarcerados do Brasil: seletividade penal na gestão da riqueza e da violência
Por Giane Silvestre, Maria Carolina Schlittler e Jacqueline Sinhoretto
Publicado em: 2015
Esta pesquisa analisou os perfis racial e etário da população prisional brasileira e o perfil dos adolescentes em medida socioeducativa de privação de liberdade. Verificou-se que os encarcerados são, majoritariamente, homens, jovens, negros, com ensino fundamental incompleto, acusados de crimes patrimoniais. Em comparação com o Mapa da Violência (2014) nota-se que tanto o encarceramento como as mortes violentas no país são focalizadas sobre jovens e negros, mostrando as desvantagens que este grupo possui em relação à população branca no direito à vida e à segurança.
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A inversão da ordem na vida policial: sociabilidade prisional e práticas ilegais
Por Antonio Marcos de Sousa Silva
Publicado em: 2015
O artigo analisa como a sociabilidade prisional modifica os posicionamentos binários dos presos-policiais em relação às práticas ilegais dentro e fora daquela instituição. Procura, aindaa, analisar o funcionamento das redes de relações sociais que os (ex)1policiais constroem dentro do presídio como forma de equilibrarem as regras do jogo instituídas para a manutenção de uma sociabilidade prisional adequada à convivência dentro do presídio da Polícia Militar do Estado do Ceará.
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Um estudo comparativo entre facções: o cenário de Porto Alegre e o de São Paulo
Por Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo e Marcelli Cipriani
Publicado em: 2015
Este artigo visa a analisar facções prisionais, a partir da comparação entre o contexto da cidade de Porto Alegre, que abarca uma multiplicidade desses grupos, e o do estado de São Paulo – que, em termos de domínio, tem como cerne o Primeiro Comando da Capital. Para tanto, se utiliza material coletado a partir de entrevistas realizadas com presos do Presídio Central de Porto Alegre, assim como de questionários aplicados a Policiais Militares que atuam nessa prisão e a operadores do sistema de justiça que lidam com a execução penal. Por fim, são apontadas algumas similitudes e diferenças presentes na realidade carcerária pesquisada e no contexto paulista.