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Trabalho e ressocialização do homem encarcerado no Presídio de Nossa Senhora da Glória-SE
Por Tereza Caroline de Ávila Carvalho
Publicado em: 2005
Este estudo tem como objetivo, a partir de questionários aplicados a 99 encarcerados do Presídio Regional Senador Leite Neto, município de Nossa Senhora da Glória, e de entrevistas realizadas com os gestores e executores das políticas prisionais, avaliar se as condições oferecidas no referido presídio possibilitam uma satisfatória reintegração dos encarcerados na sociedade. Para tanto, foi realizada uma discussão teórica dos aspectos políticos e sociais, fazendo uma leitura do homem enquanto parte da natureza, tendo como foco principal o papel do trabalho no processo de ressocialização.
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Perfil do encarcerado do Presídio Regional de Santa Cruz do Sul
Por Márcia Maribel Corrêa
Publicado em: 2009
O presente trabalho ocupa-se do perfil do encarcerado do Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, tendo como pano de fundo a reflexão sobre os vínculos entre a exclusão social e a criminalidade.
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Ressocializando?: as percepções sobre a implementação de políticas laborativas e educacionais em uma unidade prisional
Por Natasha Maria Wangen Krahn
Publicado em: 2014
A presente dissertação tem por objetivo compreender como são implementadas as atividades laborativas e educacionais em uma unidade prisional do Estado da Bahia, a partir da percepção dos atores sociais envolvidos no processo de implementação destas, e, assim, analisar quais as repercussões para o cotidiano prisional e para o processo de
desencarceramento. -
Códigos de sustentação de linguagem no cotidiano prisional do Rio Grande do Norte: Penitenciária Estadual de Paranamirim
Por Hilderline Câmara de Oliveira
Publicado em: 2010
A discussao neste estudo versa sobre a linguagem como prática social no cotidiano da Penitenciária estadual de Paranamirim, objetivando analisar os repertórios linguísticos tecidos no cotidiano prisional e buscando identificaar como se configuram as distintas formas de resistência aos mecanismos de controle do sistema penitenciário.
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“O Estado vendeu o preso, e o PCC o comprou": consolidação do PCC no sistema carcerário paulista
Por Camila Caldeira Nunes Dias
Publicado em: 2009
O argumento central do artigo remete à responsabilidade do Estado na criação e na consolidação do PCC no sistema carcerário paulista. Muito embora outros elementos sejam importantes na compreensão deste processo, é indubitável o papel do Estado, tanto na sua ausência quanto na sua presença distorcida, incluindo a instituição do RDD, como catalisador do discurso que permite ao PCC legitimar a sua presença e o seu controle das unidades prisionais, senão de forma consensual entre a população carcerária, através de uma ampla base de apoio, que lhe garante o exercício duradouro desse domínio.
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Perfil dos internos no sistema prisional do Rio de Janeiro: especificidades de gênero no processo de exclusão social
Por Márcia Lazaro de Carvalho, Joaquim Gonçalves Valente, Simone Gonçalves de Assis, Ana Glória Godoi Vasconcelos
Publicado em: 2006
O estudo do perfil sociodemográfico, história penal, uso de drogas e doenças sexualmente transmissíveis da população carcerária do Estado do Rio de Janeiro, em 1998, permitiu conhecer diferentes características da população prisional por sexo. O objetivo deste estudo é identificar se o perfil de exclusão social a que essa população é submetida difere quanto ao sexo. A análise dos dados permitiu concluir que embora esses homens e mulheres sejam igualmente excluídos da “vida social” muito antes e também depois da prisão, existem algumas características que os diferenciam nesse processo de injustiça social.
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O modelo punitivo carcerário: entre a crise teórico-ideológica e o reafirmar-se político
Por Karina Nogueira Vasconcelos
Publicado em: 2009
Trata-se de uma breve análise da história de um sistema em expansão - o cárcere -, relacionando-o com os modelos de controle social desenvolvidos na Modernidade e seus reflexos atuais. Não obstante a diminuição da população carcerária, durante certos períodos em alguns países europeus e mesmo nos Estados Unidos, acompanhada pelo surgimento de teorias abolicionistas ou mesmo protagonistas das lutas por um Direito Penal Mínimo e da ausência de fundamentação teórica ao cárcere, o sistema prisional continua a expandir-se.
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O encarceramento em massa em São Paulo
Por Jacqueline Sinhoretto, Giane Silvestre e Felipe Athayde Lins de Melo
Publicado em: 2013
O artigo aborda desdobramentos do encarceramento em massa, resultantes das normas e moralidades que regem a vida prisional, sobretudo as formas de compartilhamento entre a administração e os presos e seus familiares na gestão do cotidiano na prisão. Tal compartilhamento ultrapassa os limites físicos das prisões, produzindo efeitos sobre os mecanismos do encarceramento e o seu crescimento. Observou-se a negociação entre instâncias da administração penitenciária, grupos organizados de presos e seus familiares para manter a ordem interna e para a execução das tarefas do tratamento penitenciário.
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Do outro lado do muro: a crise de eficácia dos direitos das detentas do presídio feminino de Florianópolis
Por Vanessa Maciel Lema
Publicado em: 2016
Este trabalho busca compreender o contexto histórico do sistema de controle social punitivo, como este funciona de forma seletiva na criminalização, segregação e consequente exclusão das classes dominadas. O método de abordagem utilizado é o dialético, pois parte, em um primeiro momento, dosurgimento e afirmação histórica das instituições do sistema penal moderno, bem como dos direitos enquanto discurso declarado nos instrumentos jurídicos nacionais e internacionais para depois serem confrontados com a realidade que, via de regra, os negam, configurando a antítese e, finalmente, são apontadas algumas medidas possíveis para a superação deste antagonismo, a título de síntese.