Vendo posts com a tag perfil da popula����o prisional |
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A inversão da ordem na vida policial: sociabilidade prisional e práticas ilegais
Por Antonio Marcos de Sousa Silva
Publicado em: 2015
O artigo analisa como a sociabilidade prisional modifica os posicionamentos binários dos presos-policiais em relação às práticas ilegais dentro e fora daquela instituição. Procura, aindaa, analisar o funcionamento das redes de relações sociais que os (ex)1policiais constroem dentro do presídio como forma de equilibrarem as regras do jogo instituídas para a manutenção de uma sociabilidade prisional adequada à convivência dentro do presídio da Polícia Militar do Estado do Ceará.
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“O Estado vendeu o preso, e o PCC o comprou": consolidação do PCC no sistema carcerário paulista
Por Camila Caldeira Nunes Dias
Publicado em: 2009
O argumento central do artigo remete à responsabilidade do Estado na criação e na consolidação do PCC no sistema carcerário paulista. Muito embora outros elementos sejam importantes na compreensão deste processo, é indubitável o papel do Estado, tanto na sua ausência quanto na sua presença distorcida, incluindo a instituição do RDD, como catalisador do discurso que permite ao PCC legitimar a sua presença e o seu controle das unidades prisionais, senão de forma consensual entre a população carcerária, através de uma ampla base de apoio, que lhe garante o exercício duradouro desse domínio.
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A seletividade do sistema prisional brasileiro e as políticas de segurança pública
Por Felipe Mattos Monteiro, Gabriela Ribeiro Cardoso, e Rafael da Silva
Publicado em: 2011
Este trabalho tem como objetivo traçar um perfil do encarcerado nos estados brasileiros durante o período de 2005 a 2010. Na segunda parte do trabalho, busca-se articular as análises sobre a população prisional com o desenvolvimento das políticas de segurança pública no mesmo período, questionando-se a centralidade que o sistema prisional adquiriu neste contexto. Por último, destacam-se os dados do Fundo Penitenciário Nacional por estados.
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O perfil do condenado por tráfico de drogas no estado do Paraná
Por Maria Tereza Uille Gomes, Pedro Ribeiro Giamberardino, Flávia Palmieri de Oliveira Ziliotto, e Hellen Oliveira Carvalho
Publicado em: 2015
A pesquisa objetivou analisar o perfil do condenado por tráfico de drogas no Estado do Paraná, A amostra foi selecionada a partir dos casos em trâmite perante as Varas de Execuções Penais do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, relativos aos condenados, em execução definitiva, por tráfico de drogas, que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto.
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Mulheres encarceradas por tráfico de drogas no Brasil: as diversas faces da violência contra a mulher
Por Katie Argüello e Mariel Muraro
Publicado em: 2015
Este artigo pretende discutir como a atual política criminal de “guerra às drogas” empreendida no Brasil intensifica as diversas formas de violência a que a mulher está submetida em uma sociedade profundamente desigual, utilizando a pesquisa bibliográfica teórica, análise de dados oficiais e de dados etnográficos coletados em pesquisa de campo realizada no Presídio Feminino de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba (Brasil), para fundamentar este trabalho.
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Criminologia crítica e o boom do encarceramento étnico no Espírito Santo de 2006 a 2014
Por Vernon A. Corrêa Simões
Publicado em: 2015
O presente estudo tem por objeto a analise crítica da evolução da população carcerária do Espírito Santo, no período de 2006 a 2014, com enfoque étnico racial. Os dados utilizados são os fornecidos pelo Ministério da Justiça, através do INFOPEN, e foram analisados sob uma leitura teórica crítica da criminologia.
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Prisioneiras de uma mesma história: o amor materno atrás das grades
Por Rosalice Lopes
Publicado em: 2004
O estudo enfoca o amor materno em mães presas na Penitenciária Feminina de Taubaté, no período de 2001 a 2003. A forma atual como essa instituição media os contatos entre as mães e seus filhos indica a presença de estereótipos e preconceitos e pode ser considerada como um obstáculo à manutenção da relação amorosa. O estudo aponta que se faz necessário mudanças, de modo a garantir o direito às mães de exercerem sua maternidade, e sugere alternativas para essa situação, tendo em vista, sobretudo, que a proximidade com os filhos é fator de saúde mental e estímulo no processo de reinserção social.
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O nascimento de uma penitenciária: os primeiros presos da Casa de Prisão com Trabalho da Bahia (1860-1865)
Por Cláudia Moraes Trindade
Publicado em: 2009
Neste artigo apresenta-se um estudo sobre o perfil dos primeiros presos que ocuparam a Casa de Prisão com Trabalho, nome que recebeu a primeira penitenciária da Bahia, inaugurada no ano de 1861 na cidade de Salvador. Apresento um levantamento da população carcerária da cidade de Salvador visando situar o papel da Casa de Prisão na dinâmica do aparelho prisional da cidade no período de 1860 a 1865. Em seguida, variáveis como sexo, cor, idade, profissão, natureza do crime e sentença dos presos são analisadas.
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Mulheres encarceradas e o (não) exercício do papel materno
Por Miriã Claro de Araujo
Publicado em: 2011
O presente estudo tem como objetivo explorar as experiências de mulheres ex-presidiárias, focalizando o exercício do papel materno durante e após o período de detenção. Foi possível constatar que a vivência da maternidade na prisão, seja ela impedida ou não, é permeada por intenso sofrimento psíquico. Essas marcas também podem estar presentes no psiquismo dos filhos que acabam tendo o direito à convivência com a mãe interrompido e extremamente prejudicado, o que provavelmente é vivenciado com muito pesar e dor, pois acabam tendo que se adaptar a uma nova configuração de família.