Vendo posts com a tag crime organizado |
-
Leis do cárcere e inclusão social: o reflexo das facções nos presos do Estado de São Paulo
Por Andressa Loli Bazo
Publicado em: 2015
A presente pesquisa tem por finalidade averiguar se o indivíduo sentenciado, antes mesmo de ser preso, se sente excluído da sociedade e, dentro do cárcere, se descobre como igual, isto é, envolvido em uma malha em que ele se reconhece e se sente acolhido ou se o cumprimento das “leis do cárcere” decorre exclusivamente da coerção exercida por grupos de poder que dominam a estrutura carcerária.
-
Um estudo comparativo entre facções: o cenário de Porto Alegre e o de São Paulo
Por Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo e Marcelli Cipriani
Publicado em: 2015
Este artigo visa a analisar facções prisionais, a partir da comparação entre o contexto da cidade de Porto Alegre, que abarca uma multiplicidade desses grupos, e o do estado de São Paulo – que, em termos de domínio, tem como cerne o Primeiro Comando da Capital. Para tanto, se utiliza material coletado a partir de entrevistas realizadas com presos do Presídio Central de Porto Alegre, assim como de questionários aplicados a Policiais Militares que atuam nessa prisão e a operadores do sistema de justiça que lidam com a execução penal. Por fim, são apontadas algumas similitudes e diferenças presentes na realidade carcerária pesquisada e no contexto paulista.
-
Das Comissões de Solidariedade ao Primeiro Comando da Capital em São Paulo
Por Marcos César Alvarez, Fernando Salla e Camila Nunes Dias
Publicado em: 2016
O artigo analisa duas experiências de ação e de representação dos presos no sistema penitenciário paulista: as Comissões de Solidariedade e o Primeiro Comando da Capital (PCC). A hipótese sustentada é de que a obstrução à existência de mecanismos de comunicação e representação de presos, legitimados pelas autoridades, favoreceu
a formação de um grupo que se impôs à massa carcerária pela violência mas que, ao mesmo tempo, buscou fundamentar sua “legitimidade” nas denúncias das deficiências do sistema prisional e também nos códigos de conduta formulados a partir do mundo do crime. A reflexão recupera a literatura nacional e internacional sobre a presença de
grupos nas prisões, bem como material documental e da imprensa.