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Códigos de sustentação de linguagem no cotidiano prisional do Rio Grande do Norte: Penitenciária Estadual de Paranamirim
Por Hilderline Câmara de Oliveira
Publicado em: 2010
A discussao neste estudo versa sobre a linguagem como prática social no cotidiano da Penitenciária estadual de Paranamirim, objetivando analisar os repertórios linguísticos tecidos no cotidiano prisional e buscando identificaar como se configuram as distintas formas de resistência aos mecanismos de controle do sistema penitenciário.
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A identidade do preso e as leis do cárcere
Por Ana Gabriela Mendes Braga
Publicado em: 2008
O presente estudo analisa como as demandas institucionais e as regras do cárcere afetam e conformam o indivíduo preso. O processo de prisionização impliaca na absorção de valores, costumes e normas próprias da cultura prisional; a apropriação das regras, dos códigos de linguagem e dos conhecimentos desse gruop social específico traz impactos à identidade do preso.
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A diferença está na pele? Depoimento de mulheres negras e brancas presas na Penitenciária Feminina de Sant'ana
Por Ana Luiza de F. Biazeto
Publicado em: 2010
A presente dissertação tem como objetivo principal analisar a trajetória de mulheres negras e presas na Penitenciária Feminina de Sant'ana. Busca-se também conhecer e compreender os motivos de incidências de mulheres negras e brancas nessa penitenciária, compreender os motivos que as levaram à prisão e articular os resultados obtidos no estudo a medidas propositivas às mulheres presas e negras.
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A (des)personificação do encarcerado ante os efeitos da prisão: uma análise agambeniana da autofagia prisional
Por Rosânea Elizabeth Ferreira
Publicado em: 2007
O presente trabalho vislumbrou analisar os efeitos do encarceramento na esfera íntima do preso, discorrendo sobre as relações existentes no universo prisional e suas consequências no encarcerado, sobretudo no que diz respeito à despersonificação que a pena privativa de liberdade em geral acarreta.
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Encarcerados do Brasil: seletividade penal na gestão da riqueza e da violência
Por Giane Silvestre, Maria Carolina Schlittler e Jacqueline Sinhoretto
Publicado em: 2015
Esta pesquisa analisou os perfis racial e etário da população prisional brasileira e o perfil dos adolescentes em medida socioeducativa de privação de liberdade. Verificou-se que os encarcerados são, majoritariamente, homens, jovens, negros, com ensino fundamental incompleto, acusados de crimes patrimoniais. Em comparação com o Mapa da Violência (2014) nota-se que tanto o encarceramento como as mortes violentas no país são focalizadas sobre jovens e negros, mostrando as desvantagens que este grupo possui em relação à população branca no direito à vida e à segurança.
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A inversão da ordem na vida policial: sociabilidade prisional e práticas ilegais
Por Antonio Marcos de Sousa Silva
Publicado em: 2015
O artigo analisa como a sociabilidade prisional modifica os posicionamentos binários dos presos-policiais em relação às práticas ilegais dentro e fora daquela instituição. Procura, aindaa, analisar o funcionamento das redes de relações sociais que os (ex)1policiais constroem dentro do presídio como forma de equilibrarem as regras do jogo instituídas para a manutenção de uma sociabilidade prisional adequada à convivência dentro do presídio da Polícia Militar do Estado do Ceará.
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“O Estado vendeu o preso, e o PCC o comprou": consolidação do PCC no sistema carcerário paulista
Por Camila Caldeira Nunes Dias
Publicado em: 2009
O argumento central do artigo remete à responsabilidade do Estado na criação e na consolidação do PCC no sistema carcerário paulista. Muito embora outros elementos sejam importantes na compreensão deste processo, é indubitável o papel do Estado, tanto na sua ausência quanto na sua presença distorcida, incluindo a instituição do RDD, como catalisador do discurso que permite ao PCC legitimar a sua presença e o seu controle das unidades prisionais, senão de forma consensual entre a população carcerária, através de uma ampla base de apoio, que lhe garante o exercício duradouro desse domínio.
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A seletividade do sistema prisional brasileiro e as políticas de segurança pública
Por Felipe Mattos Monteiro, Gabriela Ribeiro Cardoso, e Rafael da Silva
Publicado em: 2011
Este trabalho tem como objetivo traçar um perfil do encarcerado nos estados brasileiros durante o período de 2005 a 2010. Na segunda parte do trabalho, busca-se articular as análises sobre a população prisional com o desenvolvimento das políticas de segurança pública no mesmo período, questionando-se a centralidade que o sistema prisional adquiriu neste contexto. Por último, destacam-se os dados do Fundo Penitenciário Nacional por estados.
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O perfil do condenado por tráfico de drogas no estado do Paraná
Por Maria Tereza Uille Gomes, Pedro Ribeiro Giamberardino, Flávia Palmieri de Oliveira Ziliotto, e Hellen Oliveira Carvalho
Publicado em: 2015
A pesquisa objetivou analisar o perfil do condenado por tráfico de drogas no Estado do Paraná, A amostra foi selecionada a partir dos casos em trâmite perante as Varas de Execuções Penais do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, relativos aos condenados, em execução definitiva, por tráfico de drogas, que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto.