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Abrindo e fechando celas: narrativas, experiencias e identidades de agentes de segurança penitenciária femininas
Por Adriana Rezende Farias Taets
Publicado em: 2012
Neste trabalho, a instituição prisional é analisada sob o ponto de vista de dez mulheres que trabalham como agentes de segurança penitenciária em diferentes cidades do estado de São Paulo. A pesquisa foi realizada entre os anos 2010 e 2012 e se baseou em trajetórias profissionais narradas por essas mulheres, a partir das quais se buscou compreender os impactos do trabalho no cárcere em suas vidas.
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A saúde mental nas prisões de Santa Catarina, Brasil
Por Fernando Balvedi Damas e Walter Ferreira de Oliveira
Publicado em: 2013
Este artigo, resultado de um estudo transversal, descritivo-observacional, examina as condições de saúde mental de internos das unidades prisionais do estado de Santa Catarina, na ótica da saúde coletiva, considerando os preceitos da Reforma Psiquiátrica brasileira.
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“Como se estivesse morrendo”: a prisão e a revista íntima em familiares de reclusos em Florianópolis
Por Yuri Frederico Dutra
Publicado em: 2009
O objetivo desta pesquisa foi o de analisar se as violações aos direitos humanos e o controle exercido pelo sistema prisional relativo aos reclusos, são estendidos aos familiares que os visitam, (com enfoque específico as mulheres que realizam a revista íntima). Constatou-se que o Sistema Prisional, ao elaborar suas normas internas e procedimentos, estende a seleção, estigmatização e punição aos familiares de reclusos ferindo a sua dignidade humana.
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Dinâmicas sociais do encarceramento em massa em São Paulo
Por Jacqueline Sinhoretto, Giane Silvestre e Felipe Athayde Lins de Melo
Publicado em: 2012
Neste paper são abordadas as transformações das pequenas cidades que receberam prisões, sobretudo: i) os conflitos morais entre moradores e familiares dos presos que os visitam, e ii) a gestão de presos compartilhada entre a administração e os internos. As conclusões apontam que tais personagens acabam por assumir tarefas de “tratamento penitenciário” delegadas formal ou informalmente, assumindo também o desempenho das normas e moralidades que regem atualmente a vida nas prisões.
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A inversão da ordem na vida policial: sociabilidade prisional e práticas ilegais
Por Antonio Marcos de Sousa Silva
Publicado em: 2015
O artigo analisa como a sociabilidade prisional modifica os posicionamentos binários dos presos-policiais em relação às práticas ilegais dentro e fora daquela instituição. Procura, aindaa, analisar o funcionamento das redes de relações sociais que os (ex)1policiais constroem dentro do presídio como forma de equilibrarem as regras do jogo instituídas para a manutenção de uma sociabilidade prisional adequada à convivência dentro do presídio da Polícia Militar do Estado do Ceará.
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O Democárcere: a breve experiência de ruptura da tradição de silenciamento na prisão
Por Gustavo Lucas Higa
Publicado em: 2015
O final da década de 1980 foi um período de expectativas em relação às mudanças políticas que ocorreriam com a transição para a democracia, incluindo nessa agenda o papel da prisão, para a qual ao menos inicialmente se buscou romper com as arbitrariedades e dessasistencias impostas pelo regime militar. Dentro da "Política de Humanização dos Presídios" em São Paulo, o artigo analisa "O Democárcere", jornal que representava uma das propostas de abertura, organizado e escrito por presos, que circularia dentro e fora dos muros da Penitenciária do Estado, com patrocínio da Secretaria de Justiça.
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O agente penitenciário como alvo do estigma
Por Andréa Fernanda Andrade
Publicado em: 2015
O presente trabalho busca compreender como o estigma afeta as identidades civil e social dos Agentes Penitenciários. Foram aplicadas entrevistas com 14 Agentes Penitenciários do Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto. O estigma é definido por Goffman (1998) como a situação de impossibilidade de um indivíduo obter aceitação social plena. A prisão, produto da sociedade disciplinar/normatizadora, mobiliza efeitos na subjetividade das pessoas que ali estão e acarreta um alto custo psicológico, identitário, levando a uma recodificação da sua existência.
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Dar à luz na sombra: condições atuais e possibilidades futuras para o exercício da maternidade por mulheres em situação de prisão
Por Ana Gabriela Mendes Braga e Bruna Angotti
Publicado em: 2015
A pesquisa ora apresentada oferece um amplo cenário das reflexões e experiências acerca do exercício de maternidade em condições de privação de liberdade, do mesmo modo traz recomendações de alterações legislativas, procedimentais e propostas de políticas públicas para minimizar o cenário sistemático de violações ao qual está exposta a maioria das mães em situação de prisão no Brasil.
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Violência em cadeia
Por Dirceu Franco Ferreira
Publicado em: 2015
O texto conta como à primeira grande rebelião e fuga em massa de presidiários no país, na Ilha de Anchieta, o Estado respondeu com mais prisões.