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Trabalho e ressocialização do homem encarcerado no Presídio de Nossa Senhora da Glória-SE
Por Tereza Caroline de Ávila Carvalho
Publicado em: 2005
Este estudo tem como objetivo, a partir de questionários aplicados a 99 encarcerados do Presídio Regional Senador Leite Neto, município de Nossa Senhora da Glória, e de entrevistas realizadas com os gestores e executores das políticas prisionais, avaliar se as condições oferecidas no referido presídio possibilitam uma satisfatória reintegração dos encarcerados na sociedade. Para tanto, foi realizada uma discussão teórica dos aspectos políticos e sociais, fazendo uma leitura do homem enquanto parte da natureza, tendo como foco principal o papel do trabalho no processo de ressocialização.
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Trabalho e cárcere: um estudo com agentes penitenciários da Região Metropolitana de Salvador, Brasil
Por Rita de Cássia Pereira Fernandes, Annibal Muniz Silvany Neto, Gildélia de Miranda Sena e outros
Publicado em: 2002
Estudo transversal para identificar possíveis associações entre condições de trabalho e saúde de agentes penitenciários de Salvador, Bahia, Brasil, utilizou uma amostra aleatória estratificada proporcional de 311 indivíduos, que responderam, sem identificação, questionário auto-aplicável.
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Se tirar o colete não dá para saber quem é preso, quem é agente: trabalho identidade e prisionização
Por Joslei Terezinha Silveira
Publicado em: 2009
Entendendo o trabalho como uma referência fundamental, ao dar suporte para a construção de identidade social e para inserção no meio social, é que se pretende compreender o processo de construção de identidade dos agentes penitenciários. Temos que os ASPs estão submetidos ao penoso aprendizado de (con)vivência na sociedade dos cativos, o que produz um custo psíquico e identitário, pois tal aprendizado exige do ASP mimetizar-se naquilo que ele entende ser sua antítese. Evidenciou-se que o fluxo que vai do mundo intra para o extra-muros é intenso.
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O nascimento de uma penitenciária: os primeiros presos da Casa de Prisão com Trabalho da Bahia (1860-1865)
Por Cláudia Moraes Trindade
Publicado em: 2009
Neste artigo apresenta-se um estudo sobre o perfil dos primeiros presos que ocuparam a Casa de Prisão com Trabalho, nome que recebeu a primeira penitenciária da Bahia, inaugurada no ano de 1861 na cidade de Salvador. Apresento um levantamento da população carcerária da cidade de Salvador visando situar o papel da Casa de Prisão na dinâmica do aparelho prisional da cidade no período de 1860 a 1865. Em seguida, variáveis como sexo, cor, idade, profissão, natureza do crime e sentença dos presos são analisadas.
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Modernidade de fachada
Por Marilene Antunes Sant’Anna
Publicado em: 2015
O texto trata das prisões do Império, que adotaram modelo centrado no trabalho, mas continuaram servindo de depósito de escravos, desordeiros e “vadios”.
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Fronteiras, trabalho e pena: das Casas de Correção às PPPs Prisionais
Por Thaísa Vilela Fonseca Amaral, Vanessa Andrade de Barros e Maria Luísa Magalhães Nogueira
Publicado em: 2016
Propõe-se neste artigo impulsionar a discussão acerca da relação trabalho e marginalidade interrogando o tipo de trabalho destinado aos fora da ordem e seu uso em contextos de encarceramento e assim criar condições e oferecer elementos para questionar as práticas psi no sistema prisional. Nessa linha enseja-se problematizar o projeto de Parcerias Público-Privadas no complexo penal. Ver-se-á que muito mais do que a improvável combinação de qualidade e eficiência apresentada pelos ideólogos da privatização, o que se observa é a conversão da prisão em um meio de controle lucrativo daqueles que não participam do mercado de consumo e de produção capitalista. Se fora das grades estes estão excluídos do modo de produção ou, ainda, sua produção não é capturável ou interessante ao capital, intramuros, são transformados em matéria-prima para alcançar o objetivo desse projeto de privatização: o lucro.
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A Saúde sob Custódia: um estudo sobre Agentes de Segurança Penitenciária no Rio de Janeiro
Por Ana Sílvia Furtado Vasconcelos
Publicado em: 2016
O presente trabalho focaliza a categoria de Agentes de Segurança Penitenciária – ASPs, no Rio de Janeiro, com o intuito de analisar a problemática de saúde desses trabalhadores. Trata-se de um estudo de cunho qualitativo, onde se buscou conhecer o trabalho, realizado em situação de confinamento, e os principais agravos sofridos em decorrência da atividade. Observou-se que o fundamental no trabalho do ASP é impedir que haja fugas e rebeliões nas unidades prisionais, usando como recurso práticas repressivas. Para imprimir tal ação, o trabalhador do sistema penal não é treinado adequadamente, constatando-se a falta de preparo para lidar com as exigências do cotidiano. Como agravante, todo o trabalho do ASP é permeado pelo fenômeno da violência, que transforma e invade os sujeitos, introjetando em suas vidas a angústia e o medo em serem identificados como agentes da violência. O Departamento do Sistema Penal do Rio de Janeiro – Desipe, carece de uma política de formação profissional e de mecanismos que assegurem um acompanhamento na realização das tarefas. Nota-se também a carência de serviços de atenção à saúde, capazes de prevenir ou minorar o sofrimento desse grupo de trabalhadores