Vendo posts com a tag teoria institucional |
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O sistema prisional visto como um nexus de instituições e organizações institucionalizadas
Por Sandro Cabral e Uajará Pessoa Araújo
Publicado em: 2010
Neste artigo, intenta-se compreender o conjunto de instituições e organizações institucionalizadas que permeiam o sistema prisional, identificando como a colaboração, os conflitos e as tensões existentes entre as várias organizações e instituições integrantes do sistema carcerário lhe dão forma e explicam seu desempenho. Ao se discutir a questão das mudanças nas estruturas institucionais do setor prisional, reconhece-se que tais câmbios, ainda que necessários à elevação dos padrões de desempenho, tendem a não ser processados rapidamente em função do grau de equilíbrio atingido pelo sistema.
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A violência simbólica e a prisão contemporânea
Por Miriam Krenzinger A. Guindani
Publicado em: 2016
Busca-se, no presente estudo, restituir o que normalmente é negligenciado nas diferentes análises da pena privativa de liberdade, a voz dos atores envolvidos diretamente com a prisão. Acredita-se que é através da linguagem, das idéias, enfim, da cultura, que se expressam as diversas mentalidades, sensibilidade e emoções que conseqüentemente dão vida e sentido às organizações prisionais.
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Castigo, gestão do risco e da miséria: novos discursos da prisão na contemporaneidade
Por Castigo, gestão do risco e da miséria: Novos discursos da prisão na contemporaneidade
Publicado em: 2016
Com a falência do discurso ressocializador que marcou a modernidade, a contemporaneidade traz à tona outros discursos
em torno do encarceramento, produzindo mudanças nos sistemas jurídico-penais. Nesse sentido, e partindo do referencial
teórico-metodológico da análise institucional, o presente artigo realiza uma análise das funções ocupadas pela prisão na
contemporaneidade com relação ao público alvo desses equipamentos. Assim, a partir de nossa inserção em uma unidade
prisional do sistema prisional do Rio Grande do Norte, realizamos uma observação participante da rotina de trabalho dos agentes
penitenciários. Como resultados, apresentamos três analisadores para pensar a prisão: os híbridos prisão-abrigo, prisão-albergue
e prisão-masmorra. Tais analisadores revelam que a prisão na contemporaneidade adquire um caráter de equipamento híbrido,
ao articular as funções de punição, detenção provisória e gestão da miséria, colocando em xeque qualquer intenção reabilitadora.