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Sociedade cativa. Entre cultura escolar e cultura prisional: uma incursão pela ciência penitenciária
Por Eliane Leal Vasquez
Publicado em: 2008
Este trabalho analisa alguns regulamentos penitenciários do Brasil da transição do século XIX para o século XX, em espcial no que tange à concepção de educação, focalizando a transformação do currículo escolar nesse período a partir de exemplos da Casa de Detenção da Corte, Presídio de Fernando de Noronnha e Casa de Correção da capital Federal.
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Entre o discurso legal e a realidade: o caso do sistema penitenciário paranaense
Por Letícia Gonçalves Martins
Publicado em: 2014
A proposta deste estudo é compreender as políticas destinadas ao sistema penitenciário paranaense por meio da analise empírica da população que habita as instituições prisionais estaduais, as políticas públicas direcionadas a elas e os recursos destinados ao sistema prisional através do Fundo Nacional Penitenciário (FUNPEN).
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Encarcerado: respeitando a identidade pessoal e as diferenças
Por Thiago Hofmeister Agrello
Publicado em: 2008
O presente estudo direciona um olhar sobre a pena que foi aplicada ao indivíduo encarcerado e as conseqüências de tal fato para a identidade pessoal desse cidadão, tendo em vista as condições existentes no contexto prisional brasileiro. A investigação adentra nas questões relativas às diferenças que existem (e devem existir) entre os apenados, e na questão de saber-se como essas diferenças são
tratadas no ambiente prisional. -
Disciplina, controle social e punição: o entrecruzamento das múltiplas redes de poder no espaço prisional
Por Camila Caldeira Nunes Dias
Publicado em: 2012
O artigo pretende focar a análise nos processos de interação cotidiana que envolvem os presos comuns (independentemente de seu
pertencimento a grupos criminosos) e a administração prisional local (sobretudo os agentes penitenciários) a partir da dinâmica da produção da punição, que envolve a identificação do culpado, o seu julgamento e a imposição dos mecanismos punitivos sobre os presos acusados de infração ao regulamento institucional. -
Dinâmicas sociais do encarceramento em massa em São Paulo
Por Jacqueline Sinhoretto, Giane Silvestre e Felipe Athayde Lins de Melo
Publicado em: 2012
Neste paper são abordadas as transformações das pequenas cidades que receberam prisões, sobretudo: i) os conflitos morais entre moradores e familiares dos presos que os visitam, e ii) a gestão de presos compartilhada entre a administração e os internos. As conclusões apontam que tais personagens acabam por assumir tarefas de “tratamento penitenciário” delegadas formal ou informalmente, assumindo também o desempenho das normas e moralidades que regem atualmente a vida nas prisões.
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Crime e metamorfoses da construção da ordem nas prisões
Por Fernando Salla e Camila Nunes Dias
Publicado em: 2014
O presente paper procura aprofundar as reflexões acadêmicas sobre a construção da ordem nas prisões tendo como ponto de partida a experiência da formação e consolidação do grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC) no sistema prisional paulista
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Controle disciplinar e relações de poder nas prisões em São Paulo
Por Fernando Salla e Camila Nunes Dias
Publicado em: 2011
O artigo discute o momento e as formas por meios das quais o Primeiro Comando da Capital assume a hegemonia do controle das prisões no estado de São Paulo, abordando aspectos da "Disciplina de Comando" do PCC, que agrega conteúdos "morais‟, como o pertencimento dos indivíduos às mesmas categorias sociais (dominadas e exploradas), a irmandade dos presos no sofrimento, a solidariedade entre eles a partir do compartilhamento da experiência do encarceramento.
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“O Estado vendeu o preso, e o PCC o comprou": consolidação do PCC no sistema carcerário paulista
Por Camila Caldeira Nunes Dias
Publicado em: 2009
O argumento central do artigo remete à responsabilidade do Estado na criação e na consolidação do PCC no sistema carcerário paulista. Muito embora outros elementos sejam importantes na compreensão deste processo, é indubitável o papel do Estado, tanto na sua ausência quanto na sua presença distorcida, incluindo a instituição do RDD, como catalisador do discurso que permite ao PCC legitimar a sua presença e o seu controle das unidades prisionais, senão de forma consensual entre a população carcerária, através de uma ampla base de apoio, que lhe garante o exercício duradouro desse domínio.
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A seletividade do sistema prisional brasileiro e as políticas de segurança pública
Por Felipe Mattos Monteiro, Gabriela Ribeiro Cardoso, e Rafael da Silva
Publicado em: 2011
Este trabalho tem como objetivo traçar um perfil do encarcerado nos estados brasileiros durante o período de 2005 a 2010. Na segunda parte do trabalho, busca-se articular as análises sobre a população prisional com o desenvolvimento das políticas de segurança pública no mesmo período, questionando-se a centralidade que o sistema prisional adquiriu neste contexto. Por último, destacam-se os dados do Fundo Penitenciário Nacional por estados.