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A pena privativa de liberdade e a preservação dos vínculos familiares. Uma equação possível?
Por Marcos Antonio Pithon Nascimento
Publicado em: 2005
O texto volta-se a problemática do indivíduo que se encontra preso, cumprindo pena privativa de liberdade em regime fechado na penitenciária Lemos Brito, estabelecimento prisional destinado aos condenados do sexo masculino em Salvador, Bahia. Estudou-se o poder de punir do Estado, bem como a evolução da pena e dos sistemas punitivos, questionando se a pena cumpre sua função ressocializadora ou se dessocializa aquele quese encontra com sua liberdade de ir e vir cerceada.
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Discutindo elementos para a definição e a atuação de coletivos de internos do sistema prisional de São Paulo e da Bahia
Por Luiz Claudio Lourenço e Camila Nunes Dias
Publicado em: 2015
O objetivo deste texto é propor uma discussão sobre os elementos que colaboram na emergência e atuação deste coletivos de internos do sistema prisional, debatendo as similaridades e as diferenças na sua conformação e nas suas práticas, bem como a possibilidade de defini-los de acordo com os termos usados na literatura internacional, a partir da análise de dois contextos prisionais distintos: São Paulo, considerando a atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) e Bahia, com a ação do Comando da Paz e Caveira.
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Trabalho e cárcere: um estudo com agentes penitenciários da Região Metropolitana de Salvador, Brasil
Por Rita de Cássia Pereira Fernandes, Annibal Muniz Silvany Neto, Gildélia de Miranda Sena e outros
Publicado em: 2002
Estudo transversal para identificar possíveis associações entre condições de trabalho e saúde de agentes penitenciários de Salvador, Bahia, Brasil, utilizou uma amostra aleatória estratificada proporcional de 311 indivíduos, que responderam, sem identificação, questionário auto-aplicável.
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“Quem mantém a ordem, quem cria desordem”. Gangues prisionais na Bahia
Por Luiz Claudio Lourenço e Odilza Lines de Almeida
Publicado em: 2013
Em diversas democracias ocidentais onde diretrizes políticas de encarceramento foram adotadas, é possível observar a existência cada vez mais forte e recorrente de coletivos organizados de presos, a saber, as gangues prisionais. No Brasil, esse fenômeno também é observado em boa parte de suas unidades federativas. Procuramos aqui identificar alguns dos fatores e das nuanças que compuseram a relação entre Estado, administração prisional e as duas principais gangues prisionais que atuaram na Bahia durante a primeira década dos anos 2000.
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Processos sociais de vitimização prisional
Por Odilza Lines de Almeida e Eduardo Paes-Machado
Publicado em: 2013
Neste trabalho, discutimos os padrões de vitimização de internos da maior unidade prisional da Bahia. Quais são estes padrões? Quais processos sociais e organizacionais os estruturam? Quais os fatores da vulnerabilidade dos presos? Dados os conflitos endêmicos e o caráter limitado das atividades rotineiras na prisão, argumentamos que, por um lado, tais padrões são influenciados pela violência da instituição, dos arranjos da cadeia e, principalmente, das quadrilhas de internos; por outro, a disponibilidade de capitais econômico, social e cultural afeta os níveis de vulnerabilidade dos presos.
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O nascimento de uma penitenciária: os primeiros presos da Casa de Prisão com Trabalho da Bahia (1860-1865)
Por Cláudia Moraes Trindade
Publicado em: 2009
Neste artigo apresenta-se um estudo sobre o perfil dos primeiros presos que ocuparam a Casa de Prisão com Trabalho, nome que recebeu a primeira penitenciária da Bahia, inaugurada no ano de 1861 na cidade de Salvador. Apresento um levantamento da população carcerária da cidade de Salvador visando situar o papel da Casa de Prisão na dinâmica do aparelho prisional da cidade no período de 1860 a 1865. Em seguida, variáveis como sexo, cor, idade, profissão, natureza do crime e sentença dos presos são analisadas.