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Entre “Devoradores de Slogans” e “Técnicos de Plantão”: representações sociais e ideologias para manutenção da prisão
Por Márcia Pereira Pedroso
Publicado em: 2010
Esta tese buscou efetuar levantamentos dos repertórios simbólicos construídos acerca das pessoas presas, dos presos em potencial e da instituição prisional como personagens de livros, artigos e jornais. Nossa problematização possui o intuito de contribuir para a discussão sobre a construção de protótipos, a formação de modelos e a cristalização de discursos que constroem ou mantém relações de dominação e sustentam a instituição prisional incrustada e inquestionada em nosso tempo, enquanto alternativa para manter a sensação de segurança e de ordem social.
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Encarcerado: respeitando a identidade pessoal e as diferenças
Por Thiago Hofmeister Agrello
Publicado em: 2008
O presente estudo direciona um olhar sobre a pena que foi aplicada ao indivíduo encarcerado e as conseqüências de tal fato para a identidade pessoal desse cidadão, tendo em vista as condições existentes no contexto prisional brasileiro. A investigação adentra nas questões relativas às diferenças que existem (e devem existir) entre os apenados, e na questão de saber-se como essas diferenças são
tratadas no ambiente prisional. -
As funções da pena e o sistema penitenciário brasileiro: em busca de novas alternativas
Por Fernanda Rocha Martins
Publicado em: 2014
A presente dissertação se dedica a estabelecer qual é a função da pena em um Estado Democrático de Direito e, a partir daí, analisar o sistema prisional brasileiro.
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Abrindo e fechando celas: narrativas, experiencias e identidades de agentes de segurança penitenciária femininas
Por Adriana Rezende Farias Taets
Publicado em: 2012
Neste trabalho, a instituição prisional é analisada sob o ponto de vista de dez mulheres que trabalham como agentes de segurança penitenciária em diferentes cidades do estado de São Paulo. A pesquisa foi realizada entre os anos 2010 e 2012 e se baseou em trajetórias profissionais narradas por essas mulheres, a partir das quais se buscou compreender os impactos do trabalho no cárcere em suas vidas.
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A saúde mental nas prisões de Santa Catarina, Brasil
Por Fernando Balvedi Damas e Walter Ferreira de Oliveira
Publicado em: 2013
Este artigo, resultado de um estudo transversal, descritivo-observacional, examina as condições de saúde mental de internos das unidades prisionais do estado de Santa Catarina, na ótica da saúde coletiva, considerando os preceitos da Reforma Psiquiátrica brasileira.
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“Como se estivesse morrendo”: a prisão e a revista íntima em familiares de reclusos em Florianópolis
Por Yuri Frederico Dutra
Publicado em: 2009
O objetivo desta pesquisa foi o de analisar se as violações aos direitos humanos e o controle exercido pelo sistema prisional relativo aos reclusos, são estendidos aos familiares que os visitam, (com enfoque específico as mulheres que realizam a revista íntima). Constatou-se que o Sistema Prisional, ao elaborar suas normas internas e procedimentos, estende a seleção, estigmatização e punição aos familiares de reclusos ferindo a sua dignidade humana.
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Dinâmicas sociais do encarceramento em massa em São Paulo
Por Jacqueline Sinhoretto, Giane Silvestre e Felipe Athayde Lins de Melo
Publicado em: 2012
Neste paper são abordadas as transformações das pequenas cidades que receberam prisões, sobretudo: i) os conflitos morais entre moradores e familiares dos presos que os visitam, e ii) a gestão de presos compartilhada entre a administração e os internos. As conclusões apontam que tais personagens acabam por assumir tarefas de “tratamento penitenciário” delegadas formal ou informalmente, assumindo também o desempenho das normas e moralidades que regem atualmente a vida nas prisões.
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A inversão da ordem na vida policial: sociabilidade prisional e práticas ilegais
Por Antonio Marcos de Sousa Silva
Publicado em: 2015
O artigo analisa como a sociabilidade prisional modifica os posicionamentos binários dos presos-policiais em relação às práticas ilegais dentro e fora daquela instituição. Procura, aindaa, analisar o funcionamento das redes de relações sociais que os (ex)1policiais constroem dentro do presídio como forma de equilibrarem as regras do jogo instituídas para a manutenção de uma sociabilidade prisional adequada à convivência dentro do presídio da Polícia Militar do Estado do Ceará.
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O Democárcere: a breve experiência de ruptura da tradição de silenciamento na prisão
Por Gustavo Lucas Higa
Publicado em: 2015
O final da década de 1980 foi um período de expectativas em relação às mudanças políticas que ocorreriam com a transição para a democracia, incluindo nessa agenda o papel da prisão, para a qual ao menos inicialmente se buscou romper com as arbitrariedades e dessasistencias impostas pelo regime militar. Dentro da "Política de Humanização dos Presídios" em São Paulo, o artigo analisa "O Democárcere", jornal que representava uma das propostas de abertura, organizado e escrito por presos, que circularia dentro e fora dos muros da Penitenciária do Estado, com patrocínio da Secretaria de Justiça.