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Trabalho e ressocialização do homem encarcerado no Presídio de Nossa Senhora da Glória-SE
Por Tereza Caroline de Ávila Carvalho
Publicado em: 2005
Este estudo tem como objetivo, a partir de questionários aplicados a 99 encarcerados do Presídio Regional Senador Leite Neto, município de Nossa Senhora da Glória, e de entrevistas realizadas com os gestores e executores das políticas prisionais, avaliar se as condições oferecidas no referido presídio possibilitam uma satisfatória reintegração dos encarcerados na sociedade. Para tanto, foi realizada uma discussão teórica dos aspectos políticos e sociais, fazendo uma leitura do homem enquanto parte da natureza, tendo como foco principal o papel do trabalho no processo de ressocialização.
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"Trabalhador" ou "badido": a construção de identidades na Penitenciária Industrial Regional de Sobral, Ceará.
Por Nelydélia Kelene França de Sousa
Publicado em: 2008
Esta pesquisa, realizada entre os anos de 2006 e 2007, pretende contribuir para a compreensão da dinâmica da formação social existente no interior das prisões. O objetivo deste estudo é interpretar o processo de construção de identidades carcerárias dos presos reclusos na Penitenciária Insdustrial Regional de Sobral, Ceará.
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Sobre a prática profissional do assistente social no sistema penitenciário
Por Sandra Regina de Abreu Pires
Publicado em: 2013
O presente texto se propõe a tecer algumas considerações sobre a prática profissional do assistente social no sistema penitenciário. O foco principal das considerações é o objetivo profissional desta prática, o qual, historicamente, correspondeu à ressocialização como finalidade precípua da pena privativa de liberdade e da prisão moderna como espaço para seu cumprimento. O intuito é oferecer uma contribuição à necessária reflexão sobre tal prática, o que pressupõe a reconstrução do ideal ressocializador, rompendo com sua vinculação à criminologia tradicional.
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Homens confinados, espaços marcados
Por Gisele Victor Batista e Luiz Fernando Scheibe
Publicado em: 2003
A Penitenciária Pública de Florianópolis foi inaugurada em 1930, como um instrumento higienicista. Atualmente ela abriga cerca de mil presos, divididos entre Presídio Masculino, Presídio Feminino, Ala de Segurança Máxima e o Hospital de Custódia. Apesar de cada ambiente ser constantemente policiado, estabelece-se, paralelamente ao poder carcerário, uma organização interna entre os detentos. As leis que regem os detentos estão além daquelas dos que os julgaram e isso só enfatiza a importância do espaço enquanto instrumento de exercício de poder.
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Entre “Devoradores de Slogans” e “Técnicos de Plantão”: representações sociais e ideologias para manutenção da prisão
Por Márcia Pereira Pedroso
Publicado em: 2010
Esta tese buscou efetuar levantamentos dos repertórios simbólicos construídos acerca das pessoas presas, dos presos em potencial e da instituição prisional como personagens de livros, artigos e jornais. Nossa problematização possui o intuito de contribuir para a discussão sobre a construção de protótipos, a formação de modelos e a cristalização de discursos que constroem ou mantém relações de dominação e sustentam a instituição prisional incrustada e inquestionada em nosso tempo, enquanto alternativa para manter a sensação de segurança e de ordem social.
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A pena privativa de liberdade e a preservação dos vínculos familiares. Uma equação possível?
Por Marcos Antonio Pithon Nascimento
Publicado em: 2005
O texto volta-se a problemática do indivíduo que se encontra preso, cumprindo pena privativa de liberdade em regime fechado na penitenciária Lemos Brito, estabelecimento prisional destinado aos condenados do sexo masculino em Salvador, Bahia. Estudou-se o poder de punir do Estado, bem como a evolução da pena e dos sistemas punitivos, questionando se a pena cumpre sua função ressocializadora ou se dessocializa aquele quese encontra com sua liberdade de ir e vir cerceada.
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Discutindo elementos para a definição e a atuação de coletivos de internos do sistema prisional de São Paulo e da Bahia
Por Luiz Claudio Lourenço e Camila Nunes Dias
Publicado em: 2015
O objetivo deste texto é propor uma discussão sobre os elementos que colaboram na emergência e atuação deste coletivos de internos do sistema prisional, debatendo as similaridades e as diferenças na sua conformação e nas suas práticas, bem como a possibilidade de defini-los de acordo com os termos usados na literatura internacional, a partir da análise de dois contextos prisionais distintos: São Paulo, considerando a atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) e Bahia, com a ação do Comando da Paz e Caveira.
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Disciplina, controle social e punição: o entrecruzamento das múltiplas redes de poder no espaço prisional
Por Camila Caldeira Nunes Dias
Publicado em: 2012
O artigo pretende focar a análise nos processos de interação cotidiana que envolvem os presos comuns (independentemente de seu
pertencimento a grupos criminosos) e a administração prisional local (sobretudo os agentes penitenciários) a partir da dinâmica da produção da punição, que envolve a identificação do culpado, o seu julgamento e a imposição dos mecanismos punitivos sobre os presos acusados de infração ao regulamento institucional. -
Crime e metamorfoses da construção da ordem nas prisões
Por Fernando Salla e Camila Nunes Dias
Publicado em: 2014
O presente paper procura aprofundar as reflexões acadêmicas sobre a construção da ordem nas prisões tendo como ponto de partida a experiência da formação e consolidação do grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC) no sistema prisional paulista