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O agente penitenciário na dinâmica da inclusão/exclusão carcerária
Por Ana Paula Nedel
Publicado em: 2008
O presente estudo analisa como os Agentes Penitenciários se posicionam perante o discurso das finalidades do sistema prisional e quais as estratégias que desenvolvem em face das ambíguas dinâmicas de inclusão/exclusão que nos ambientes prisionais se desenvolvem. A pesquisa de campo se constituiu nos Presídios que integram a 5ª Região Penitenciária do Rio Grande do Sul.
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Nos braços da lei: O uso da violência negociada no interior das prisões.
Por Anderson Moraes de Castro e Silva
Publicado em: 2008
Esta dissertação foi pensada no sentido de pluralizar as interpretações existentes sobre o cotidiano do sistema penal fluminense, com base nos relatos dos Agentes de Segurança Penitenciária (ASPs), integrantes das “turmas de guardas” do Instituto Presídio Hélio Gomes. A preocupação inicial foi a de identificar o processo de socialização do agente penitenciário no ambiente carcerário, procurando demonstrar
as categorias utilizadas por eles para se estruturarem no cotidiano do universo prisional. -
Abrindo e fechando celas: narrativas, experiencias e identidades de agentes de segurança penitenciária femininas
Por Adriana Rezende Farias Taets
Publicado em: 2012
Neste trabalho, a instituição prisional é analisada sob o ponto de vista de dez mulheres que trabalham como agentes de segurança penitenciária em diferentes cidades do estado de São Paulo. A pesquisa foi realizada entre os anos 2010 e 2012 e se baseou em trajetórias profissionais narradas por essas mulheres, a partir das quais se buscou compreender os impactos do trabalho no cárcere em suas vidas.
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O agente penitenciário como alvo do estigma
Por Andréa Fernanda Andrade
Publicado em: 2015
O presente trabalho busca compreender como o estigma afeta as identidades civil e social dos Agentes Penitenciários. Foram aplicadas entrevistas com 14 Agentes Penitenciários do Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto. O estigma é definido por Goffman (1998) como a situação de impossibilidade de um indivíduo obter aceitação social plena. A prisão, produto da sociedade disciplinar/normatizadora, mobiliza efeitos na subjetividade das pessoas que ali estão e acarreta um alto custo psicológico, identitário, levando a uma recodificação da sua existência.
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Uma cidade entre presídios: percepções acerca de um contínuo entre a prisão e o urbano
Por Raphael Tadeu Sabaini
Publicado em: 2011
Situado no contexto de incremento das políticas penitenciárias de interiorização de unidades prisionais, este trabalho tem a intenção de analisar o cotidiano e as práticas sociais e profissionais de agentes penitenciários de Itirapina, interior de São Paulo, onde se encontram duas penitenciárias. Assim como os presos, os ASPs têm seu cotidiano ligado à rotina da prisão, criam vocabulário e modo de agir transitando entre a vida intra e extramuros. Diante deste trânsito, percebe-se a construção de discursos e valores que, ao que tudo indica, colocam o agente numa posição social de prestígio.
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Trabalho e cárcere: um estudo com agentes penitenciários da Região Metropolitana de Salvador, Brasil
Por Rita de Cássia Pereira Fernandes, Annibal Muniz Silvany Neto, Gildélia de Miranda Sena e outros
Publicado em: 2002
Estudo transversal para identificar possíveis associações entre condições de trabalho e saúde de agentes penitenciários de Salvador, Bahia, Brasil, utilizou uma amostra aleatória estratificada proporcional de 311 indivíduos, que responderam, sem identificação, questionário auto-aplicável.
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Se tirar o colete não dá para saber quem é preso, quem é agente: trabalho identidade e prisionização
Por Joslei Terezinha Silveira
Publicado em: 2009
Entendendo o trabalho como uma referência fundamental, ao dar suporte para a construção de identidade social e para inserção no meio social, é que se pretende compreender o processo de construção de identidade dos agentes penitenciários. Temos que os ASPs estão submetidos ao penoso aprendizado de (con)vivência na sociedade dos cativos, o que produz um custo psíquico e identitário, pois tal aprendizado exige do ASP mimetizar-se naquilo que ele entende ser sua antítese. Evidenciou-se que o fluxo que vai do mundo intra para o extra-muros é intenso.
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Saúde em prisões: representações e práticas dos agentes de segurança penitenciária no Rio de Janeiro, Brasil
Por Vilma Diuana, Dominique Lhuilier, Alexandra Roma Sánchez e outros
Publicado em: 2008
O papel limitante dos agentes penitenciários no acesso dos presos aos serviços sanitários e o impacto de suas representações e práticas de saúde no cotidiano prisional foram tema de pesquisa-ação visando tanto à produção de conhecimento como à melhoria das ações de controle da tuberculose e HIV/AIDS. Revelou que concepções de saúde e doença, hierarquização de riscos e estratégias de preservação no contexto prisional relacionam-se às posições nessa organização social, às tensões existentes e aos pertencimentos grupais que reforçam identidades e antagonismos.
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Os agentes penitenciários em Minas Gerais: quem são e como percebem a sua atividade
Por Victor Neiva Oliveira, Ludmila Mendonça Ribeiro e Luiza Meira Bastos
Publicado em: 2015
Os agentes penitenciários são atores centrais da cena prisional, possuindo a tarefa precípua de zelar pela disciplina e segurança. Este artigo analisa as percepções dos agentes penitenciários mineiros quanto a sua trajetória profissional e suas condições de trabalho. Os dados analisados são resultantes de um survey com esses profissionais, que procurou coletar informações múltiplas, de forma a construir um panorama sobre quem são os ASPs e como eles percebem as suas atividades.